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Um casal de 36 e 39 anos foram preventivamente presos dia 09 de novembro, numa quarta-feira, por serem suspeitos de estupro de vulneráveis. A filha da mulher, uma adolescente de 14 anos disse ter sido abusada em Arroio do Tigre, no Rio Grande do Sul.
A denúncia anônima foi realizada através do disque 100, que é um canal de atendimento direcionado para as denúncias contra os direitos humanos.
Uma das irmãs mais nova da menina, uma garota de 9 anos de idade, chegou a relatar as polícias os abusos que sua irmã mais velha sofreu, a menina também chegou a realizar avaliações psicológicas pelo Centro de Referência no Atendimento Infanto-juvenil (Crai), por ter presenciado tal crime.
Durante o interrogatório a menina mais nova também relatou que os abusos que a irmã de 14 anos sofria eram consentidos pela mãe, e que de acordo com as investigações, a mulher oferecia dinheiro para a filha que mantivesse relação sexual com o marido.
Se isso já não bastasse, o casal também teria cometido um crime de maus tratos a animais, quando resolveram sacrificar um cãozinho de estimação das filhas, afim de ameaça-las para que mantivesse esse crime em segredo.
Em relatos a mãe disse que a filha mais velha já tinha idade o suficiente para manter relações sexuais, e que não abriria mão de sua primeira vez ser com o padrasto. A filha mais nova ouvia a mãe dizer que estava sendo preparada pra quando chegasse aos 14 anos não ser diferente da irmã.
A denúncia teria sido feita no dia 25 de outubro e no dia seguinte as meninas foram afastadas do casal. A delegada explica que ainda não teve confirmação se os abusos eram cometidos somente com a filha mais velha, ou se com as duas. O Conselho Tutelar encaminhou as irmãs para uma casa de acolhimento.
O homem e a mulher foram presos pelos pelos crimes de estupro de vulnerável, tortura, exploração sexual (pela oferta de dinheiro) e pela morte dos animais por motivo cruel. “Um fato peculiar é que as vítimas foram encaminhadas para um centro de acolhimento portando um celular e, depois disso, a mãe veio na delegacia perguntar pelo celular, não demonstrando estar preocupada com as filhas, só queria de volta o celular”, finalizou a delegada.
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