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A Sociedade vive em um tempo em que as especificidades raciais, sociais, religiosos, vivem em meio a violência decorrente a complexidade de diversas relações sociais, trazendo consigo os suicídios e homicídios.
O feminicídio por exemplo engloba toda violência relacionada a conceitos gerais de gêneros, cometidos geralmente contra a mulher. Mas existe também o termo do Lesbocídio, que é uma violência que não é comum contra as mulheres heterossexuais.
A homofobia é uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais.
O cruzamento entre feminicídio e homofobia foi culminado no lesbocídio, que é quando a homofobia se vira contra uma mulher lésbica e culmina a morte caracterizada como lesbocídio.
AS informações sobre possíveis mortes de pessoas lésbicas no mundo todo, se tornou assustadora, mas a ausência dessas informações concretas é absurda.
A população em geral não notifica, não lamentam e nem se comovem diante de tantas mortes de mulheres, o que parece estar se tornando algo comum na sociedade. Vejam alguns exemplos que poucas pessoas ficaram sabendo do acontecido:
Uma mulher de pele negra e lésbica foi morta em 2016 por policiais, tudo porque Luana Barbosa se recusou a ser revistada por eles e solicitou a presença de uma policial feminina para tal procedimento como prevê a lei, ela foi espancada brutalmente e não resistiu aos ferimentos e morreu.
Já Anne Mickaelly sonhava em se casar como toda mulher, foi até a casa da namorada pedir o pai dela em casamento quando foi surpreendida com golpes de faca. Anne foi morta em 2018.
Dois casos dentre diversos outros que acontece em todo o Brasil, não são debatidos diariamente como merecem ser, mas precisam ser punidos como tal. Com foco na integração, a equipe do NIS, busca criar um mecanismo democrático para um reconhecimento da cidadania, onde amplia uma reflexão sobre a situação de exclusão social, vulnerabilidade e discriminação por parte da sociedade.
A necessidade de investigação dos assassinatos de lésbicas no Brasil é muito grande, vivemos em busca de entender as especificidades de cada violência para potencializar e melhorar as buscas, otimizando e tornando eficaz todo e qualquer combate ao crime de Lesbocídio.
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