Assassinada a mando da cunhada

Para os pais são 4 anos de dor e saudades, o pai relata que sabe que a realidade é que ela não volta mais, mas que ele não consegue até hoje formar uma ideia de que não verá a filha mais. Para tentar amenizar o sentimento de perda, são centenas de fotos reunidas no álbum de família folheadas todos os dias.

 Ana Paula Ramos tinha 25 anos, ela foi executada com 4 tiros, o ministério público afirma que a mandante é a cunhada, Luana Sales teria contado com a ajuda de Marcelo Medeiros para contratar os executores Igor e Veberson.

Os disparos foram feitos depois da vítima cair em uma emboscada, ela havia sido chamada pela cunhada para que fossem juntas até a uma praça. o plano era forjar uma tentativa de assalto a mão armada.

O júri popular dos acusados pela morte da universitária, já havia sido adiada duas vezes no fórum de Campos dos Goitacazes no Rio de Janeiro, porém a cunhada e os comparsas permanecem presos.

As investigações revelaram que a execução foi encomendada por R$2.500,00 e Ana Paula não teve qualquer chance de defesa. O caso saiu da pauta dos tribunais no ano passado depois que a defensoria pública, que representa dois dos réus, apresentou um incidente de desaforamento de julgamento.

O argumento é que o júri deveria ser realizado em outra comarca, devido à grande repercussão na cidade. Ana Paula se casaria em apenas 2 meses e tinha Luana como madrinha da cerimônia.

A mãe relata em uma reportagem que o casamento dela foi lá em cima e a festa dela também foi comemorada lá em cima e que ela sabe que o céu está em festa com a chegada da filha, mas que a festa só será completa quando a justiça daqui for feita.

Ao longo das audiências de instrução, onze testemunhas de acusação foram convocadas, como familiares e policiais militares e civis que atenderam a ocorrência, e todos os envolvidos que tiveram o sigilo quebrado e se comunicaram intensamente na véspera da execução de Ana Paula, respondem por homicídio qualificado, a pena vai de 12 a 30 anos de prisão.

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