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Três gerações de mulheres de uma mesma família marcadas pelo trauma do abuso sexual, o criminoso sempre esteve por perto. José Joaquim da Silva de 78 anos é tio avô delas, e Larissa de 23 anos é uma das vítimas, ela tinha cerca de 10 anos quando tudo aconteceu.
A jovem e uma das primas da mesma idade estavam juntas na casa da avó, o tio avô das meninas morava em um imóvel no mesmo terreno onde a irmã dele vive na vila Brasilândia, zona Leste de São Paulo.
Joaquim aproveitou para agir no momento em que as garotas estavam sozinhas. De acordo com Larissa, estava ela e uma prima dela, que ainda muito pequenas não sabiam muito o que estava acontecendo, mas que hoje, já com 23 anos não tem dúvidas e sabem muito bem o que acontecia la dentro.
Pouco depois Larissa descobriu que uma outra prima também já havia sido abusada, tentou agarrar por várias vezes a garota e leva-la para o quarto, mas não conseguia porque a menina se soltava e fugia.
Agora, 13 anos depois, Larissa soube que uma prima de 10 anos de idade também estava sendo abusada por Joaquim, e ela só descobriu tudo depois de gravar com a menina um vídeo de conscientização contra o abuso e a exploração sexual infantil.
Larissa contra sena com a prima e diz que a menina é ela mesma a 13anos atrás na época em que foi abusada. A mensagem do vídeo é sobre a importância de se quebrar o silencia diante de abusos. Enquanto gravava o vídeo Larissa nem imaginava que a prima também era vítima de Joaquim. A criança ficava na casa da avó porque a mãe dela trabalha, a menina contou que o tio avô costumava beijá-la e em troca, ele oferecia dinheiro e doces.
Segundo as denúncias da família a primeira vítima de Joaquim foi justamente a mãe dessa criança, uma mulher que hoje tem 38 anos, ela preferiu não gravar entrevista, mas contou a sobrinha que foi abusada quando tinha apenas 7 anos de idade. Ao descobrir que a filha dela também foi vítima desse homem, ela reviveu todos os traumas do passado, uma infância roubada e difícil de superar.
Larissa disse que pelo ou menos 5 mulheres da família foram abusadas pelo Joaquim e tudo isso afetou profundamente a vida delas. A justiça decretou a prisão temporária de Joaquim por estupro de vulnerável no dia 11 de junho.
O mandado prevê a apreensão do aparelho de celular do suspeito, além de uma arma e munições, Joaquim está foragido desde então, as investigações continuam e para juntar novas provas no processo, a criança deve passar por exames periciais e acompanhamento psicológicos.
Embora as tias e as primas de Larissa que já são maiores de idade prefiram manter o anonimato, ela considera fundamental expor todas essas histórias. A intenção é evitar que o caso fique impune, mas também encorajar meninas e mulheres que passam por isso a denunciar os abusadores. Para auxiliar na colheita de provas a Agência Vera disponibiliza os profissionais capacitados, capazes de cumprir todas as regras de sigilo para a proteção da vítima e de seus familiares, saiba mais.
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